Título Original: Coração de Arlequim
Autor: Neil Gaiman
Editora: Devir
Data: 2003
Páginas: 40
ISBN: 9789728631567Editora: Devir
Data: 2003
Páginas: 40
Goodreads: aqui
Quando a Cata do Páginas Encadernadas me perguntou se gostaria de ler este livro, disse logo que sim. Era Neil Gaiman, um dos meus autores preferidos e... não podia decepcionar, não é verdade?
Pois.. mas parece que estava redondamente enganada :(
A sinopse só diz:
Um conto clássico da Commedia dell'arte, transposto para o mundo moderno:
Arlequim persegue a sua Columbina pelas ruas da cidade,
num argumento de Neil Gaiman ilustrado por John Bolton num misto de pintura dinâmica
e fotografia trabalhada a computador.
Este livro traz-nos a história de Arlequim que é apaixonado por Missy, uma rapariga que ele tinha visto no minimercado e a qual seguira pela rua fora. Arlequim é uma personagem um tanto ou quanto diferente da imagem que estamos habituados a ver nas histórias românticas. Este Arlequim rouba e distribui os presentes de São Valentim por "outros bolsos e almofadas" (pág. 13) e é macabro: o seu presente para Missy é um coração humano verdadeiro (o seu) a pingar sangue, que prende à porta da sua casa.
Ninguém o consegue ver e é ele que vai narrando a história, que é aqui e ali intercalada por algum diálogo.
Depois de um determinado acontecimento, Missy consegue começar a ver o apaixonado e é aqui que a história vai dar uma reviravolta. E é aqui que, para mim, a história fica completamente sem sentido...
Tenho que vos confessar que me senti perdida daí para a frente com o desfecho que teve. E, dias ~ ou semanas ~ depois da minha leitura, não tenho a certeza de ter percebido aquilo bem... A história pareceu-me desconexa e senti que ficaram ali pontas desatadas que não me deixaram alcançar a intenção do autor.
E sendo uma banda desenhada, nem a arte me convenceu. Desculpem mas... que coisa mais feia. Detestei.
A parte final do livro, tem umas páginas dedicadas a esta figura lendária. Um segredo: não perdi tempo a ler.
Não me convenceu e fiquei ligeiramente desapontada. No entanto, talvez daqui a uns anos, volte a pegar neste livro e ele me surpreenda... Quem sabe?
Gostaria de vos recomendar este livro, mas acho que perceberam a minha opinião. Se quiserem arriscar (como tantas vezes acontece comigo!), força nisso!
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